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Daykine Taikina, 1995 com base em São Paulo, atua no campo das artes visuais desenvolvendo monotipias e vídeo arte, mantém um trabalho com foco na ressignificação de objetos variados para monotipia e recursos de segunda mão analógicos para desenvolvimento de vídeo arte com base na educação informal e apoteose aos ruídos de ferramenta contra o sistema mercadológico visual, realiza sua primeira expo de vídeo arte "Ruídos Pobres" com seu coletivo Berrodark // Express em maio de 2022 na Galeria Plexi pela qual è representado atualmente e è artista residente no Estúdio Lâmina no coração do centro de São Paulo e mantém uma pesquisa e trabalho visual dentro das cianotipias técnica alternativa de revelação fotográfica assim fazendo uma imersão no azul e suas profundidades.

Poética da Obra

A Evasão do ciclo da dor é a ausência do querer viver, 2022

De onde vem a dor? Por que sentimos dor? É possível fazer cessá-la? Para todos os efeitos, Schopenhauer vê a dor como resultado da falta, uma falta insaciável que nunca é preenchida. Temos fome, temos sede, frio, desejos sociais, amorosos. Viver é sinônimo de querer, mas querer é a busca por preencher a falta, falta esta que nos constitui.

Neste caso, negar a Vontade é ao mesmo tempo negar a causa da dor e nos dá o primeiro lenitivo para a dor que no homem se torna insuportável: a arte. Mas ela não é o bastante, trata-se apenas de um analgésico, um entorpecente que nos faz esquecer as angústias desta vida. Mas qual é a solução final para o sofrimento? Se a Vontade se manifesta através do querer-viver então a resposta está dada: a evasão do ciclo da dor é a ausência do querer-viver.

GALERIA PLEXI

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