Exposição Individual “Descalabro” por Letícia Chamone

Sopa de Macaco, 2019
Acrílica sobre tela
Dimensão: 100 x 70 cm


Curadoria
KinJin e Larissa Lanza

Expografia e Montagem
Anna Barreto

Programação
Abertura: 09.02.2021
Encerramento: 30.04.2021
Horários: Seg. a Sex das 10h às 19h
Local: Rua Patizal, 76 - Vila Madalena

Sobre a Exposição

Leticia Veltem Chamone é de Belo Horizonte, MG, reside em Santana de Parnaíba, SP. Formação em Publicidade e Propaganda e Design Gráfico. Especialidades: Pintura acrílica sobre tela, Pintura aquarela, Fotografia, Arte em resina. Em 2019, aos 36 anos, Letícia retoma sua antiga paixão pelas artes plásticas e dá início à uma nova trajetória com a pintura acrílica em tela e aquarela. A beleza velada é tema recorrente representado seja pela sensualidade involuntária ou pelo humor sutil no cotidiano de personagens ordinários.

Seu processo criativo atual é ritmado pela natureza acelerada e fluida da artista que navega do insano ao conservador em intervalos mínimos de tempo, sendo necessária a velocidade na execução das obras a fim de preservar a inspiração original.

O conteúdo emocional acerca das obras são percebidas com impacto pelo espectador que pode se identificar com a natureza das narrativas. As pinceladas marcadas junto às vibrações cromáticas refletem a brutalidade ou delicadeza concretizada na obra.

Descalabro (s.m.)
des.ca.la.bro
dəʃkɐˈlabru
1. Ruína; estado do que é decadente; vergonha.
2. Dano; excesso de prejuízo; perda exagerada.
3. Caos; falta geral de organização; desordem generalizada.

VEJO, INTERPRETO, EXPURGO

A exposição representa este descalabro, físico, moral e espiritual, que viaja entre angústias e alegrias, através de metáforas situacionais e personagens cotidianos.

Com processo rápido e fluído. Uma vez que as obras tratam sobre emoções abstratas, onde é fundamental a velocidade na execução. O movimento acelerado para capturar o clímax da mensagem são refletidos na paleta de cores, movimento das pinceladas enquanto a expressão figurativa torna-se apenas um prelúdio da mensagem.

O “surgimento” das imagens, tanto na aquarela quanto na técnica acrílica, são resultados espontâneos com intervenções abstratas, podendo ser utilizadas ou não, fotografias referenciais dos personagens.

A combinação dos elementos visuais junto à canalização dos sentimentos da artista são os ingredientes desenvolvidos de forma auto-didata, para remeter ao espectador a ampla compreensão da mensagem em cada obra.

A exposição Descalabro, apresenta uma série de obras produzidas entre março de 2020 e janeiro de 2021, período da pandemia Covid-19. Um momento de introspecção e reflexão sobre fraquezas, virtudes e nossas atitudes diante de adversidades.

“Sou mais eles do que eu, a primeira pessoa que conjuga os terceiros. Aceito sem opinar, amo e detesto sem julgar. Quando volto em mim, já era outra”

Curadoria
KinJin e Larissa Lanza